sábado, 1 de outubro de 2011

Menos focos de dengue na cidade


Risco de epidemia no próximo verão, porém, não está descartado

POR PÂMELA OLIVEIRA
Rio - Os moradores do Rio têm duas notícias sobre a dengue: uma ruim e outra boa. A boa é que o Levantamento do Índice Rápido de Infestação, que indica a quantidade de imóveis com focos do mosquito transmissor da doença, diminuiu em relação ao último levantamento. O índice de agosto é de 1.4%, o que significa que em cada mil imóveis vistoriados, 14 tinham pelo menos um criadouro do Aedes aegypti. A medição anterior, de maio, indicava 2.4%. A notícia ruim é que o risco de epidemia no verão não foi descartado, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.


“É o menor índice verificado num mês de agosto desde 2005, mas não há o que comemorar. O risco de epidemia não está descartado. Ainda estamos em risco. O ideal é ter índice menor que 1%”, disse o secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann. Em agosto do ano passado, o índice médio da cidade foi de 1.6%. 

O levantamento mostrou que as pessoas continuam com focos do inseto em casa. Houve um aumento de criadouros em calhas, tanques, lajes, toldos, ralos, sanitários sem uso, piscinas e cacos de vidro em muros. E redução, em relação ao levantamento anterior, de focos em caixas de água e no lixo. “O perigo agora é achar que estamos melhor e relaxar. Porque o trabalho tem que ser feito toda semana. Se relaxar, o foco que não existia ontem volta amanhã”, alerta o secretário.

Ontem, técnicos da secretaria terminaram vistoria em barcos na Marina da Glória. Não foram encontrados focos, mas 20 depósitos de água receberam tratamento.
Extraído do site "O DIA"

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